Há razões para o amor. Ele não se sustenta em pedaços, só inteiro é completo, firma-se, sobrevive aos problemas, dura. A paixão, eu bem sei, é o ponto inicial do amor. É o seu começo, um pedaço apenas, que dá cor, brilho, frenesi. Mas morre. Ou, às vezes, apenas arrefece. O amor, não. Ele fica. O meu ficou. O meu vive. E sempre me aquece. Porque me apaixonei por ti? Nem sempre é simples explicar, não é uma equação, não é algo necessariamente baseado em fatos. Para te amar, é preciso sentir meu coração e dar ouvidos à minha razão. Ouço o meu coração quando minha pele se arrepia perto de ti. Ouço o meu coração quando te vejo. Ouço o meu coração quando só o que quero é recostar minha cabeça no teu peito e sorrir. Ouço o meu coração quando já não suporto de saudades do teu cheiro, do teu beijo, do teu amor. Dou ouvidos à minha razão quando me dou conta do incrível homem que és. Eu te amo justamente pelo homem que és. Por ser sensível, honesto, amoroso, engraçado, espirituoso, inteligente. Por me fazer rir de bobagens, e um minuto depois me fazer querer te esganar. Por fazer aflorar o meu amor mais puro. Por me mostrar ser meu amigo. Por me ensinar a dividir uma vida, em todas as suas dificuldades e belezas. Por me estender a mão quando eu mais precisei, por me elogiar quando eu menos esperei, por me beijar com amor, me abraçar com carinho, me amar com paixão, me fazer tua mulher. Eu te amo com meu coração e minha razão. Te amo com teus erros e com teus defeitos. Com os meus erros e com os meus defeitos. Te amo porque sabes ser a cada dia aquele com quem escolhi viver.

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